Existem muitos e diferentes tipos de Software house, (casas de software). Estas são empresas que focam o fornecimento de soluções de software sob medida para as várias indústrias.
As Software house podem ser categorizadas da seguinte maneira:
- Contratual – quando a software house é contratada para entregar um software específico, de fora (outsoursing software)
- Desenvolvimento do produto – quando produz software ‘pronto para usar’, software empacotado; (comercial para comprar, a partir da prateleira)
Papéis comuns de uma software house
Organizar uma software house requer uma habilidade de gestão muito específica, uma pessoa experiente pode transformar o problema de uma empresa num único benefício. Por exemplo, ter equipas de propagação em diferentes fusos horários pode permitir que uma software house trabalhe 24 horas diárias, para se certificarem que os sistemas e procedimentos estão bem estabelecidos. Uma software house é normalmente composta de pelo menos três tipos de profissionais:
- Analistas de negócios, que definem as necessidades do negócio e do mercado
- Projetistas de software e programadores que criam a especificação técnica e compõem o software
- ‘Testadores’ de software que são responsáveis por todo o processo de gestão da qualidade
Em software house maiores, é necessária uma maior especialização, e muitas vezes também existem:
- Escritores técnicos que escrevem toda a documentação, tal como o guia do usuário
- Especialistas de lançamento que são responsáveis pela construção dessa versão de software.
- Designers gráficos que são particularmente importantes na indústria dos jogos. Eles são normalmente responsáveis por o design da interface gráfica do usuário.
- Engenheiro de manutenção para servir as linhas de apoio.
- Consultores responsáveis por tornar a solução operacional, (estes devem ter algum conhecimento especializado.)
Exemplos são: a construção de cubos multidimensionais em software de ‘business intelligence’, integração com as soluções existentes e implementação de ‘cenários’ de negócios em software Business Process Management.
A maioria das empresas reconhece as muitas vantagens da compra de aplicações de software, a partir da prateleira, em vez de o pedir numa software house. Ao adquirir pacotes de aplicativos (como os da Microsoft, Oracle, SAP e outros fornecedores) ou ao usar aplicações que os fornecedores criam, hospedam e disponibilizam na Web (por exemplo, os de SalesForce.com), as empresas podem adquirir soluções eficazes para o seu negócio, com os benefícios da padronização. Desta forma, podem acompanhar as inovações criadas por esses especialistas.
Apesar destas vantagens, as aplicações personalizadas ainda são bastante procuradas. Existem empresas em muitos setores que gastam bem mais de metade dos seus orçamentos de aplicativos em software personalizado, utilizado em grande parte para melhorar, apoiar e operar sistemas personalizados. Para as grandes empresas, setores com concorrência, em rápido movimento, como as telecomunicações, serviços financeiros, alta tecnologia, produtos farmacêuticos, e meios de comunicação, os gastos podem ser muito elevados.
Software para Bancos
Os bancos, por exemplo, frequentemente criam aplicações personalizadas para suportar novos produtos financeiros ou para gerir o risco. As empresas farmacêuticas regularmente constroem aplicações personalizadas para apoiar as atividades de marketing.
Mesmo quando uma empresa utiliza software que compra a partir ‘da prateleira’, frequentemente precisam de o personalizar, normalmente adicionando módulos que oferecem uma capacidade distinta. Uma empresa de alta tecnologia, por exemplo, pode instalar um software ERP, mas também construir uma aplicação de gestão de caixa-personalizada para complementar a funcionalidade do software ERP.
A compra de software personalizado a partir de uma software house pode ser um desafio e, claramente, não é adequado para todas as empresas. O retorno do software personalizado é maior em empresas com setores de movimento rápido.
As empresas que utilizam software estandardizado têm vários benefícios
- Redução do trabalho para os ‘proprietários” do software (menos despesa com a software house) as pessoas que desenvolveram o software personalizado.
- Redução de custos e transparência de custos pois o custo do software estandardizado, também é estandardizado
- Maior utilização de recursos
- Aumento da capacidade de gerenciamento
- Menos formação, no uso do software, pois é estandardizado
- O valor total para as empresas que consolidam aplicações em serviços partilhados.
No entanto este software estandardizado não é adequado para todas as empresas. As empresas que têm que implantar novas aplicações de forma rápida e constante, como os bancos e as empresas de média, irão beneficiar da software house. As empresas em sectores mais lentos podem ter pouca necessidade dos serviços da software house. Se as aplicações de software não precisam de ser alteradas com frequência, escrevê-las uma vez é o suficiente, o trabalho necessário para padronizar atividades personalizadas, não se justifica. Para as empresas que podem beneficiar de produtos de software estandardizados, sugerimos o seguinte:
- Criar os produtos, não lembrando apenas a base de aplicações existentes, mas também as necessidades futuras.
- Organizar grupos para entregar produtos de forma eficaz mediante as necessidades do negócio e não apenas os resultados da tecnologia.
- Prestar atenção aos fatores organizacionais que garantam a devida governança e percebam os benefícios do negócio.
Definir os produtos certos para gerenciar os aplicativos, começa com a análise de como eles se agrupam de acordo com as necessidades comuns. De seguida, é mais proveitoso concentrar-se em aplicações que prevê que venham a ser necessárias, do que naquelas que já estão em vigor.
O que você espera de uma software house, para o seu negócio?
Uma empresa que tem como objectivo básico fazer software, chama-se software house.
Em poucas palavras, podemos simplesmente dizer que o software é um conjunto de instruções dadas pelo hardware, para o operar (drivers), e um conjunto de procedimentos de programas, e algoritmos com documentação. Existem dois tipos de software.
Software de Programação e Software de Aplicação
Software de Programação
Este é geralmente usado para desenvolver um software com a ajuda de muitas outras ferramentas, utilizadas por um programador, como, compilador, linker, depurador, editor de texto, etc.
Software de Aplicação
Este software é geralmente para uma finalidade específica, como o Sistema Operacional, Software de Negócios, Software Educacional.
Por que se deve preocupar com software que pode desaparecer se o seu criador também desaparecer?
Um equívoco comum sobre software – apesar de que este, talvez, está a mudar gradualmente – é que geralmente o produto é desenhado por grupos focais, que nunca são vistos por os clientes, e apoiados por pessoas que, muitas vezes, nunca usaram o software. Essa ideia da software house, como uma grande empresa, sem dúvida, vem das empresas que mais facilmente saltam à mente sempre que software é mencionado: Microsoft, Apple, Adobe, Google etc. Afinal, muitos usuários de computador, só querem entrar no computador e fazer coisas, não têm tempo ou inclinação a ficar obcecados sobre qual o software que deveriam usar, ou para explorar muito além do que usam todos os dias no escritório ou os programas que vêm instalados no computador. Muitos não conhecem o mundo do software para além das casas de renome. Isto é agravado pela nossa relação com a tecnologia em geral, se algo correr mal ou estiver apenas mal projectado, não temos nenhum poder real para falar com alguém que possa fazer algo sobre isso. Nós aprendemos a viver com os defeitos.
Por que deve tentar usar software que foi desenvolvido de forma independente quando pode usar um programa que é apoiado por uma equipe de dezenas de programadores?
Deve-se preocupar, porque poderá existir uma ferramenta melhor para aquilo que você quer fazer.
Os computadores foram feitos para nos servir, para facilitar as nossas vidas (pelo menos até que se tornem rebeldes.) Em alguma ou outra altura, muitos de nós encontramo-nos a ‘lutar’ com o software que, conhecemos, tentando forçar que os programas familiares façam tarefas para as quais o software não foi projectado. No entanto, existe software, menos conhecido, que foi criado por desenvolvedores independentes que se debateram com os mesmos problemas e, criaram um software que fornece uma solução. Ao contrário das grandes casas de software, os desenvolvedores de software, independentes, são mais capazes de assumir um risco com uma nova ideia, porque estão a trabalhar uma ideia com que se preocupam, um software que, realmente, querem para si próprios, em vez de um software (que a pesquisa de mercado diz) que vai vender bem. No final do processo, o desenvolvedor tem uma ferramenta que resolve o problema que ele tinha, se o problema for bastante comum a ferramenta até pode ter venda. A inovação em software começa com alguém que se dispõe a criar uma ferramenta que quer ou precisa para si próprio.
O Software deve estar em constante evolução. Muito software começou como um simples substituto digital para ferramentas analógicas, o processador de texto para substituir a máquina de escrever, (por exemplo.) À medida que usamos os computadores de formas cada vez mais criativas, o software evolui para suportar os diferentes fluxos de trabalho, para incorporar e melhorar as formas como usamos as ferramentas em relação uma à outra. É neste ponto que muito do software que foi desenvolvido de forma independente começou a brilhar ao longo dos últimos anos, e a razão por que vale a pena explorar o mundo para além do Word, Excel e Photoshop, mesmo que esses programas de ‘grandes nomes’ tenham um lugar nos nossos computadores.